Construção da Estação Antártica Comandante Ferraz
Após a missão de reconhecimento realizada na expedição anterior (1982-83), coube à Operação Antártica II a instalação da primeira base brasileira na Antártida. Localizada na ilha Rei Jorge, parte do arquipélago das Shetland do Sul, a Estação Antártica Comandante Ferraz (EACF) foi inaugurada em 06 de fevereiro de 1984. Fica na parte norte da baía do Almirantado, diante da enseada Martel, sobre a margem oriental da península Keller, nas coordenadas 62º05’S e 58º23’28”O.
O local foi escolhido por se situar em frente a uma baía de águas calmas, adequada para o fundeio dos navios. Além disso, estava a poucos quilômetros de uma pista de pouso apta a receber os Lockheed C-130 Hercules da FAB, ainda que não acessível por via terrestre (aeródromo Marsh, pertencente ao Chile). A estação polonesa Arctowski ficava ainda mais perto, a cerca de 10 km de distância pelo mar.
O terreno era pouco acidentado, permitindo a instalação de estruturas com pouca preparação, como seria o caso na nova estação. Existem dois lagos de origem glacial que poderiam abastecer a base e o lugar era vizinho ao sítio da antiga base G britânica, que funcionara continuamente entre 1948 e 1961. Antes disso, a região já tinha sido ocupada nos anos da intensa caça à baleia, por noruegueses e ingleses. Dada a inexperiência brasileira em ambientes polares –ou, mais propriamente, subpolares– parecia ser um local bastante seguro para a instalação da EACF, que funcionou apenas durante o verão em seus primeiros anos.
O local foi escolhido por se situar em frente a uma baía de águas calmas, adequada para o fundeio dos navios. Além disso, estava a poucos quilômetros de uma pista de pouso apta a receber os Lockheed C-130 Hercules da FAB, ainda que não acessível por via terrestre (aeródromo Marsh, pertencente ao Chile). A estação polonesa Arctowski ficava ainda mais perto, a cerca de 10 km de distância pelo mar.
O terreno era pouco acidentado, permitindo a instalação de estruturas com pouca preparação, como seria o caso na nova estação. Existem dois lagos de origem glacial que poderiam abastecer a base e o lugar era vizinho ao sítio da antiga base G britânica, que funcionara continuamente entre 1948 e 1961. Antes disso, a região já tinha sido ocupada nos anos da intensa caça à baleia, por noruegueses e ingleses. Dada a inexperiência brasileira em ambientes polares –ou, mais propriamente, subpolares– parecia ser um local bastante seguro para a instalação da EACF, que funcionou apenas durante o verão em seus primeiros anos.
Quando iniciou suas atividades, a estação era composta por oito contêineres interligados, dotados de paredes com uma camada intermediária de poliuretano expandido e revestimento interno em lambris de madeira. Esse número foi sendo gradualmente aumentado em sucessivas expansões (1984-85, 1985-86), até passar por uma grande revitalização, entre 2003 e 2007. Em 2012, quando pegou fogo, a EACF era integrada por mais de 60 módulos.
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FONTE PRINCIPAL: O Brasil na Antártida – 25 anos de história. Disponível em https://www.marinha.mil.br/secirm/sites/www.marinha.mil.br.secirm/files/brasil_na_antartica.pdf, pp. 13-26.
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FONTE PRINCIPAL: O Brasil na Antártida – 25 anos de história. Disponível em https://www.marinha.mil.br/secirm/sites/www.marinha.mil.br.secirm/files/brasil_na_antartica.pdf, pp. 13-26.
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